7 Passos para Implementar um Programa de Calibração Hospitalar
Por meio de um programa de calibração, é possível agregar mais eficácia aos equipamentos usados no meio hospitalar ou em laboratórios e clínicas. Afinal de contas, essa atividade contribui para que a manutenção seja menos custosa e mantenha os aparelhos em seus níveis ideais de utilização. Como resultado, sua instituição de saúde trabalha de maneira qualitativa — sem imprevistos, desperdícios e prejuízos.
O ponto-chave, então, é o seguinte: como implementar um programa de calibração hospitalar? O programa recomendado conta com 7 etapas bem definidas para que os seus equipamentos estejam sempre prontos para uso e para garantir precisão aos resultados obtidos.
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Faça o levantamento dos equipamentos hospitalares e separe-os entre os ativos próprios e ativos de terceiros
Comece por mapear todos os processos da sua rotina hospitalar que fazem uso de equipamentos. Estamos falando de todo tipo de acessório que use algum tipo de medição, como termômetros, medidores de pressão, balanças, medidores de pH, entre outros dispositivos que devem vir acompanhados de dados relevantes indicados pelo fabricante de cada produto com relação à sua periodicidade de calibração e manutenção.
Isso vai servir para que, inicialmente, já se tenha algum tipo de orientação tanto para os valores ideais quanto para os dados obtidos em uma monitorização posterior. Lembre-se, inclusive, de incluir no seu inventário não apenas o equipamento hospitalar próprio, mas o terceirizado. Máquinas alugadas, por exemplo, devem constar na lista — afinal de contas, os parâmetros têm que estar alinhados com os níveis ideais, independentemente da procedência do produto.
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Entenda quais os parâmetros que serão avaliados e calibrados
Ao implementar o programa de calibração hospitalar, essas informações têm que constar no seu planejamento. Isso vai servir, por exemplo, para um eventual orçamento de serviços terceirizados de manutenção. E, ao saber quais dados você deseja verificar, o trabalho é ainda mais rápido de ser concluído.
Sem falar que existem parâmetros diversos de acordo com diferentes faixas etárias de pacientes. Tomemos como exemplo, aqui, um ventilador pulmonar e os diversos parâmetros a serem considerados — como pressão, volume, pressão residual (PEEP) e concentração de O2, entre outros. Nesse caso, os parâmetros ideais são distintos para pacientes neonatais, infantis e adultos. Daí, a importância em compreender quais parâmetros devem ser avaliados e o que vai fazer parte da calibração de equipamentos.
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Use as regulações sobre esses parâmetros para seguir o compliance
Todo equipamento hospitalar tem que estar em alinhamento com os parâmetros corretos de uso e com a manutenção em dia para que as medições sejam precisas e livres de interpretações dúbias. E uma das maneiras de manter isso em voga, por meio do programa de calibração, é a NBR ISO/IEC 17025. Trata-se de uma norma que tem o principal objetivo de solidificar um programa qualitativo de monitoramento. Para tanto, a NBR ISO/IEC 17025 já tem definido os requisitos técnicos para que cada equipamento seja facilmente calibrado. Essa certificação concedida, inclusive, faz com que o seu hospital siga à risca todas as regras associadas aos parâmetros ideais dos seus acessórios e dispositivos.
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Tenha um controle sobre as manutenções preventivas e realize verificações periódicas
A partir da listagem que citamos no primeiro tópico para a implementação de um programa de calibração, é possível ter uma projeção futura sobre os próximos passos. Por exemplo: a data em que foi feita a última manutenção e qual será a próxima verificação agendada.
Dessa maneira, fica fácil ter um controle exato do que vem sendo realizado a respeito da calibração de equipamentos e a sua equipe segue amparada por dados confiáveis e atualizados para garantir a conformidade com os parâmetros ideais.
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Realize a priorização dos equipamentos médicos a serem calibrados
Assim como existem dezenas e mais dezenas de dispositivos que devem ter os seus dados monitorados durante o uso, também existem aparelhos que são prioritários para a calibração de equipamentos. São, por exemplo, aqueles que passarão por mais inspeções com base em fatores específicos, como a criticidade do maquinário e dispositivos, a frequência de utilização, a frequência recomendada de manutenções corretivas e os dados do fabricante com relação à manutenção e os parâmetros ideais de uso.
É fundamental, então, que o seu hospital concentre as informações muito bem delineadas e atualizadas. Isso contribuirá com um processo ágil, efetivo e livre de imprevistos — do qual todos os colaboradores terão acesso e saberão como proceder diante da necessidade de manutenção do dispositivo.
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Defina a periodicidade e responsabilidade da calibração (quando e quem fará)
Em complemento ao tópico acima, vale a pena ter um trabalho colaborativo em que cada funcionário saiba, exatamente, qual é a sua responsabilidade e quando ela deve ser exercida. Se um equipamento hospitalar deve ser inspecionado semestralmente, por exemplo, isso deve constar na listagem de dispositivos. Também é importante delegar os funcionários que estão capacitados a fazer esse tipo de trabalho. Isso é uma maneira prática e eficiente de dar mais autonomia à sua equipe e de dar a eles o controle da qualidade do trabalho realizado.
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Divulgue um cronograma para as equipes de manutenção preventiva e calibração
Por fim, o programa de calibração hospitalar deve ter um cronograma do qual todos têm acesso. Isso vale tanto para os dispositivos que necessitam desse trabalho quanto para o cronograma de manutenção e para os passos relativos aos ajustes dos parâmetros em si.
Assim, fica fácil dividir as tarefas e responsabilidades e saber como agir diante de cada situação possível dentro das listagens realizadas. O controle do seu estabelecimento é o grande elemento funcional para que essa equação sempre feche a conta e a calibração hospitalar seja parte de um fluxo de trabalho imbatível.
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