Como fazer a gestão de resíduos hospitalares corretamente?
Realizar uma gestão de resíduos hospitalares é fundamental para garantir a segurança de todos os colaboradores e deixar sua empresa em conformidade com as obrigações em sustentabilidade.
Os resíduos hospitalares podem trazer diversos prejuízos para o meio ambiente e para a sociedade quando descartados de maneira incorreta, podendo ser materiais tóxicos, infectantes e radioativos.
Uma boa notícia é que, de acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), 63,8% dos resíduos de serviços de saúde coletados tiveram destinação adequada.
Porém, muitas ainda não realizam essa gestão de resíduos hospitalares. Por isso, neste artigo, vamos entender como realizar a gestão de resíduos hospitalares corretamente.
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Tipos de resíduos hospitalares
Primeiramente, é necessário entender quais são os tipos de resíduos hospitalares e quais devem ser a forma correta de realizar sua gestão. De acordo com a RDC Anvisa nº 222/2018, os oriundos de serviços de saúde podem ser classificados em cinco grupos:
- Grupo A: agentes biológicos, que, por suas características, podem apresentar risco de infecção.
- Grupo B: produtos químicos que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
- Grupo C: rejeitos que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites estabelecidos pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
- Grupo D: resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
- Grupo E: resíduos perfurocortantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas endodônticas, lâminas de bisturi e utensílios de vidro quebrados.
Como realizar a gestão de resíduos hospitalares corretamente?
Identificação dos resíduos
Os sacos e recipientes coletores devem ser identificados, conforme sua classificação (infectantes, químicos, radioativos, comuns ou materiais perfurocortantes).
Acondicionamento dos Resíduos
Realizar a embalagem dos resíduos, onde a capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduos.
Coleta e Transporte Interno
O transporte dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário.
Armazenamento Temporário de Resíduos
Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados. De acordo com o volume diário de resíduos e o porte da instituição, podem existir dois pontos de armazenamento temporário: um local próximo aos pontos de geração, que é recolhido diariamente e outro ponto externo, com acesso facilitado para os veículos coletores.
Coleta e Transporte Externo
Remoção dos resíduos de serviços de saúde do abrigo de armazenamento externo até a unidade de tratamento/disposição final. O serviço de coleta deve estar de acordo com as regulamentações do órgão de limpeza urbana.
Tratamento dos Resíduos
Qualquer processo manual, mecânico, físico, químico ou biológico que altere as características dos resíduos, visando à minimização do seu risco.
Disposição Final
Resíduos de serviços de saúde que não apresentam riscos biológicos, químicos ou radiológicos, podem ser encaminhados para reciclagem, recuperação, reutilização, compostagem, aproveitamento energético ou logística reversa, conforme legislação vigente.
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