Frequentemente nos deparamos com sistemas elétricos industriais que não possuem nenhum diagrama unifilar de suas instalações elétricas, ou se possuem, trata-se de um documento muito antigo e, por consequência, muito desatualizado.   

Elaborar um diagrama unifilar de uma instalação existente ou manter esse documento atualizado é algo que não traz retorno financeiro à empresa num primeiro momento, dessa forma, não é visto como algo bem-vindo por muitos gerentes e coordenadores de sistemas elétricos que visam aumento de eficiência ou redução de custos para sua diretoria. Porém, essa visão imediatista traz consequências graves no quesito segurança de colaboradores, confiabilidade do sistema elétrico, otimização de investimentos futuros e mitigação de multas e interdições da planta por não-conformidades junto à NR-10; e esses itens sim, representam economias consideráveis de valores financeiros futuros, sem contar as dores de cabeça de possíveis processos por acidentes e trabalho.  

Análise de Custo x Benefício 

Para os supervisores, coordenadores e gerentes de sistemas elétricos que já têm essa consciência dos riscos envolvidos, o que seria mais vantajoso, elaborar um diagrama totalmente novo de tempos em tempos, ou realizar atualizações anuais de um diagrama inicial? É mais ou menos como fazer manutenção preventiva e corretiva.  

Pela norma NR-10, toda empresa é obrigada a manter sua documentação em ordem a partir do seu diagrama unifilar. Esse é um documento sem prazo de validade, mas qualquer alteração feita precisa estar no documento. Tomando como base uma empresa que, no decorrer de cinco anos, faz significativas alterações em seus sistemas elétricos e não atualiza seu diagrama, acaba inviabilizando a utilização desse documento para atualizações futuras, o que obrigará a empresa a contratar um diagrama unifilar totalmente novo, e que tornará o processo oneroso, além de ser um trabalho com tempo de execução médio de seis meses para ser concluído.  

Ao passo que se tivesse contratado uma revisão a cada ano, as vantagens começariam inicialmente com uma economia de 25%, sem contar as questões de padronização técnica, segurança e confiabilidade nas instalações elétricas, além é claro, de ter seu diagrama sempre atualizado.  

Se a empresa não realizar nenhuma alteração em seu sistema elétrico por 10 ou mais anos, esse diagrama sempre será o mesmo. Mas qual a empresa que não necessita fazer constantes alterações, ampliações, reformas, etc.? Principalmente nos painéis de pequeno porte, onde muitas alterações são feitas sem se preocupar com o registro dessas informações. 

Imagine que uma determinada empresa agrega um novo produto a sua linha de produção, e para tanto, é necessário implementar novos equipamentos que serão adaptados para que essa operação aconteça. Entra painel, sai painel, desliga disjuntor, agrega capacitor, enfim, muda todo ou em boa parte o conceito inicial do projeto elétrico. Existe então a necessidade de atualizar o diagrama. 

Abaixo veremos as principais vantagens em se manter uma atualização anual dos diagramas unifilares, que vai desde uma maior segurança para os operadores do sistema elétrico até uma economia do ponto de vista financeiro. 

Maior Segurança das Instalações Elétricas 

Sem dúvida, quando a questão é saúde e a vida dos profissionais envolvidos na operação fabril, as condições de segurança são inegociáveis, principalmente quando estamos falando das instalações elétricas, que segundo o Anuário Estatístico Abracopel, somente em 2019 foram registrados 1662 acidentes de origem elétrica no Brasil, com 821 mortes. Portanto, manter o diagrama unifilar atualizado irá garantir que todos os procedimentos de intervenção, desligamento e seccionamento no sistema elétrico, sejam realizados de forma segura e confiável. 

Maior Confiabilidade das Instalações Elétricas 

O diagrama unifilar é o documento mais importante, quando se busca informação a respeito das características do sistema elétrico, como: quantidade de painéis e subestações, de onde vêm e para onde vai à alimentação elétrica, tipos de dispositivos de proteção, informações a respeito das características dos cabos, entre outras informações.   

Portanto, manter o diagrama unifilar atualizado irá garantir que este documento seja utilizado como uma rica fonte de informação para futuras intervenções e modificações no sistema elétrico, bem como fornecer informações para a realização de orçamentos assertivos por parte de fornecedores, reduzindo assim, as chances de solicitações de aditivos futuros devido à falta de informação inicial que deveriam estar contidas nessa documentação atualizada. 

Padronização de Documentação 

Outro ponto importante em relação à atualização dos diagramas unifilares anualmente é o fato de ser possível seguir uma padronização de documentação que torne os diagramas de fácil leitura e entendimento.  

A padronização é importante, pois mesmo que ocorram rotatividades na equipe de eletricistas e engenheiros, o time de elétrica sempre estará familiarizado com os diagramas, reduzindo o tempo dispendido na análise de simbologias e metodologia de desenhos, evitando assim possíveis erros de interpretação dos desenhos. 

Redução de Custo 

Do ponto de vista financeiro, a atualização dos diagramas unifilares pode gerar uma economia em torno de 25% e em algumas plantas industriais este número pode ser maior, dependendo da quantidade de modificações no sistema elétrico e da frequência necessária para a realização das atualizações.   

O estudo considera uma boa condição em relação à manutenção do diagrama, de modo que seria necessário uma atualização apenas a cada cinco anos, porém existem indústrias que sofrem muitas modificações em seu sistema elétrico, devido ao atendimento das alterações no sistema produtivo. Tais indústrias podem apresentar uma necessidade de atualização dos diagramas a cada três ou quatro anos, o que tornaria a atualização anual dos diagramas unifilares ainda mais econômicas do ponto de vista financeiro. 

Um gestor sério da área elétrica de uma indústria que visa ser reconhecido pelo seu modelo de gestão deve ficar atento aos riscos e impactos financeiros de médio e longo prazo que fazem parte do dia a dia do sistema elétrico, procurando estratégias de eliminação e/ou mitigação desses custos, não fazendo apenas contas com retorno imediato. 

Leia mais: Equipamento em manutenção: sinais de que um equipamento precisa de manutenção 

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As Adequações de Cabines Primárias e os Quadros Gerais de Baixa Tensão (QGBT) são elementos cruciais no sistema elétrico de edificações industriais e comerciais.   

Essas estruturas desempenham um papel fundamental na distribuição de energia elétrica, assegurando não apenas a eficiência operacional, mas também a segurança dos ocupantes e a integridade dos equipamentos.  

Neste artigo, exploraremos o que são Adequações de Cabines Primárias e QGBT, destacando sua importância no contexto da engenharia elétrica. 

O Que São Adequações de Cabines Primárias? 

As Adequações de Cabines Primárias são conjuntos de dispositivos elétricos projetados para receber energia elétrica de média tensão (geralmente de subestações) e distribuí-la de forma segura e eficiente para as instalações internas de um edifício.  

Essas cabines são responsáveis por transformar a energia de média tensão para baixa tensão, tornando-a adequada para uso em máquinas, equipamentos e sistemas de iluminação. 

Componentes Importantes de uma Adequação de Cabine Primária: 

• Transformadores: Convertendo a energia de média para baixa tensão. 
• Disjuntores e Chaves Seccionadoras: Controlando e protegendo o sistema contra sobrecargas e curtos-circuitos. 
• Medidores e Instrumentos de Controle: Monitorando o consumo de energia e permitindo a gestão eficiente do sistema. 

O Papel dos Quadros Gerais de Baixa Tensão (QGBT) 

Os Quadros Gerais de Baixa Tensão, ou QGBT, são pontos-chave na distribuição interna de energia elétrica em uma instalação. Eles recebem a energia proveniente das Adequações de Cabines Primárias e a distribuem para os diferentes circuitos e cargas dentro do edifício.   

Os QGBT desempenham um papel crucial na proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos, garantindo uma distribuição segura e eficiente da energia elétrica. 

 Principais Componentes de um QGBT 

• Barramentos Principais: Conduzem a corrente elétrica para os diferentes circuitos. 
• Disjuntores: Protegem contra sobrecargas e curtos-circuitos. 
• Relés de Proteção: Monitoram as condições do sistema e atuam para evitar danos aos equipamentos. 
• Medidores de Energia: Monitoram o consumo de energia em diferentes circuitos. 

A Importância da Adequação de Cabines Primárias e QGBT 

Segurança Elétrica 

Ao garantir a distribuição segura de energia, as Adequações de Cabines Primárias e QGBT ajudam a prevenir acidentes elétricos, protegendo tanto os equipamentos quanto os ocupantes do edifício. 

Eficiência Energética 

A transformação e distribuição eficientes da energia elétrica contribuem para a otimização do consumo, reduzindo perdas e promovendo práticas sustentáveis. 

Confiabilidade do Sistema 

Uma instalação elétrica bem projetada e equipada com Adequações de Cabines Primárias e QGBT é mais confiável, minimizando interrupções e garantindo o funcionamento contínuo de operações críticas. 

Conformidade com Normas e Regulamentações 

O atendimento às normas técnicas e regulamentações de segurança elétrica é crucial, e a presença de Adequações de Cabines Primárias e QGBT contribui para o cumprimento dessas diretrizes. 

Conclusão 

Em resumo, as Adequações de Cabines Primárias e QGBT desempenham um papel vital na infraestrutura elétrica de edificações, garantindo não apenas a eficiência operacional, mas também a segurança dos ocupantes e a integridade dos equipamentos.  

Investir na concepção e manutenção adequadas desses sistemas é essencial para um funcionamento elétrico confiável e sustentável em diversos setores industriais e comerciais. 

Leia mais: Equipamento em manutenção: sinais de que um equipamento precisa de manutenção 

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O uso disseminado do ar climatizado em ambientes empresariais, principalmente por meio de dutos de ar, proporciona conforto aos colaboradores, mas a falta de manutenção pode resultar em sérios riscos à saúde. Doenças respiratórias, associadas à má qualidade do ar, foram listadas entre as principais causas de morte global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2016. 

Legislação Vigente e Responsabilidade Técnica 

A PORTARIA Nº 3.523, DE 28 DE AGOSTO DE 1998, estabelece medidas essenciais para avaliação e limpeza de sistemas de climatização. Ela também exige a elaboração do Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) para ambientes climatizados com capacidade térmica acima de 5 TR. Os dutos de ar, integrantes desses sistemas, devem ser limpos periodicamente para assegurar a qualidade do ar interior. 

A frequência da limpeza é determinada pelo responsável técnico, embora algumas cidades, como Rio de Janeiro, Natal e Santos, possuam leis municipais que estabelecem a limpeza anual dos dutos. A lei Nº 13.589, DE 4 DE JANEIRO DE 2018, reforça a implementação do PMOC em edifícios de uso público e coletivo, além de incentivar a adoção das normas da ABNT para garantir a qualidade do ar. 

Normas da ABNT e Critérios de Limpeza 

As normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), especialmente a NBR 14679 e a NBR 15848, estabelecem diretrizes cruciais para a execução de serviços de higienização e avaliação da limpeza dos dutos de ar. 

Conforme a NBR 15848, a limpeza dos dutos é necessária quando: 

1. Houver presença de mofo dentro dos dutos;
2. Material fibroso estiver mofado ou úmido;
3. Evidências de contaminação por verminas, como vestígios de roedores, baratas e cupins, estiverem presentes;
4. O material particulado proveniente dos dutos for visivelmente disseminado no ambiente interior, sem o auxílio de equipamentos;
5. A concentração de material particulado nos dutos for igual ou superior a 7,5 g/m².

A limpeza, quando necessária, deve ser conduzida conforme a ABNT NBR 14679. 

Conclusão 

Manter a qualidade do ar em ambientes empresariais é essencial para o bem-estar dos colaboradores e a produtividade das organizações. O cumprimento das leis vigentes e a aderência às normas da ABNT são passos cruciais para garantir a eficácia dos sistemas de climatização e prevenir riscos à saúde associados à má qualidade do ar.  

A limpeza regular dos dutos de ar não é apenas uma exigência legal, mas uma prática que contribui significativamente para um ambiente de trabalho saudável e produtivo. 

Leia mais: Equipamento em manutenção: sinais de que um equipamento precisa de manutenção 

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A Norma Regulamentadora nº 10 (NR10) é um pilar fundamental quando se trata da segurança em instalações elétricas no Brasil. Este documento, estabelecido pelo Governo Brasileiro, delineia os requisitos e condições mínimas para garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com eletricidade.   

Embora a versão atual seja a de 2004, sem alterações substanciais em 2023, os debates para revisão estão sendo retomados, considerando as transformações no setor elétrico brasileiro nas últimas décadas. 

O Panorama Atual 

A NR 10 é de aplicação obrigatória em diversos setores, incluindo canteiros de obra na construção civil. Empresas que não cumprem as normas estabelecidas estão sujeitas a penalidades, multas e sanções administrativas, tornando seu atendimento crucial para evitar consequências legais. A segurança no ambiente de trabalho é uma prioridade, e a NR 10 desempenha um papel significativo nesse cenário. 

Apesar de estar em vigor desde 2004, a NR 10 não passou por alterações significativas em 2023. Entretanto, o que merece destaque é o reinício das discussões para revisão, que foram iniciadas em 2019, mas interrompidas pela pandemia em 2020. A modernização do parque energético brasileiro, com a introdução de novas tecnologias, torna crucial a atualização da norma para abranger lacunas identificadas em relação a choques elétricos e arcos elétricos. 

Desafios da Atualização 

O escopo amplo da norma e as transformações no setor elétrico desde 2004 tornam o debate técnico complexo. Com a incorporação de sistemas de cogeração, termelétricas, energia eólica e fotovoltaica, a revisão exige considerações minuciosas. A nomeação, em julho de 2023, dos novos integrantes da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), composta por representantes do governo, empregadores e trabalhadores, marca o início de uma fase crucial para a atualização da NR 10. 

Os Principais Pontos da NR10 

A NR10, como todas as normas regulamentadoras, visa garantir a segurança e a integridade dos trabalhadores. A norma estabelece medidas de controle e prevenção para profissionais que lidam com instalações elétricas e serviços na área. As principais etapas incluem geração, transmissão, distribuição e consumo, abrangendo desde o projeto até a operação de manutenção das instalações elétricas e trabalhos realizados em suas proximidades.  

Conclusão 

A NR 10 desempenha um papel fundamental na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores que lidam com eletricidade. A falta de mudanças desde 2004 não reflete a dinâmica do setor elétrico atual.  

Com a retomada das discussões e a criação da CTPP, espera-se uma atualização que abranja as lacunas identificadas, garantindo que a norma continue a ser um guia eficaz para a segurança em eletricidade no Brasil.  

A revisão é crucial para acompanhar o progresso tecnológico e garantir a proteção dos profissionais que atuam nesse setor em constante evolução. 

Leia mais: Equipamento em manutenção: sinais de que um equipamento precisa de manutenção 

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A manutenção preditiva é uma parte crucial de qualquer operação industrial eficiente. Ela se baseia na ideia de antecipar problemas antes que ocorram, em vez de esperar que as máquinas ou equipamentos apresentem falhas significativas.  

Uma das técnicas mais eficazes para realizar essa manutenção é a análise termográfica, que usa a radiação infravermelha para identificar anomalias de temperatura em equipamentos e componentes.  

Neste artigo, exploraremos o que é a análise termográfica, como ela funciona e como pode ser aplicada em diversos setores industriais. 

O Que é Termografia? 

A análise termográfica é uma técnica de inspeção não invasiva que se baseia na detecção da radiação infravermelha emitida por objetos. Essa radiação é proporcional à temperatura do objeto, permitindo que a análise termográfica identifique variações de temperatura em equipamentos e componentes. 

A principal característica da termografia é a capacidade de fornecer uma visão termal detalhada dos equipamentos sem interferir em sua operação. Isso significa que a análise termográfica pode ser realizada enquanto as máquinas estão em funcionamento, tornando-a uma ferramenta poderosa para a manutenção preditiva. 

Além de detectar variações de temperatura, a termografia também é usada para analisar a distribuição de calor em equipamentos e seus principais componentes. Essa análise detalhada ajuda a monitorar as condições operacionais dos aparelhos, identificando problemas potenciais antes que se tornem falhas críticas. 

Como Funciona a Análise Termográfica 

A análise termográfica funciona ampliando nossa visão para o espectro infravermelho, conhecido como termograma. Essa frequência eletromagnética é naturalmente emitida por objetos e varia de acordo com sua temperatura.  

Em aplicações industriais, a termografia é usada para avaliar as condições de equipamentos eletroeletrônicos, como circuitos e quadros de energia de média ou baixa tensão, além de ambientes produtivos, como linhas de alta-tensão, subestações, cabines de entrada de energia, instalações elétricas e nobreaks. Ela também é comumente utilizada no setor mecânico. 

A câmera termográfica é a principal ferramenta usada na análise termográfica. Ela capta a radiação infravermelha emitida pelos objetos e a converte em uma imagem termal, na qual diferentes cores representam diferentes temperaturas. Com a interpretação dessas imagens, os técnicos podem identificar áreas com temperaturas anormais, o que pode indicar problemas nos equipamentos. 

Aplicação da Análise Termográfica na Manutenção Preditiva 

A análise termográfica desempenha um papel fundamental na manutenção preditiva, pois ajuda a identificar problemas antes que se tornem críticos. Alguns dos principais problemas que podem ser detectados por meio dessa técnica incluem: 

– Mau contato de fiação: A análise termográfica pode identificar pontos quentes em conexões elétricas, indicando mau contato ou resistência excessiva. 

– Oxidação de componentes: Componentes oxidados tendem a gerar mais calor do que os componentes em bom estado, tornando-se detectáveis por termografia. 

– Desgaste de peças: O desgaste de peças mecânicas pode resultar em aumento de temperatura, o que pode ser observado na análise termográfica. 

– Sobrecarga de circuitos: Circuitos sobrecarregados geralmente geram calor excessivo, que pode ser detectado e corrigido a tempo. 

– Atrito entre peças: O atrito excessivo entre componentes mecânicos pode levar ao aumento de temperatura, que é identificável pela termografia. 

– Falta de lubrificação: Componentes que não recebem lubrificação adequada tendem a aquecer, tornando-se visíveis na análise termográfica.  

– Problemas de alinhamento: Problemas de alinhamento entre os eixos das máquinas podem causar atrito e, consequentemente, aumento de temperatura, que pode ser monitorado pela termografia. 

Conclusão  

A análise termográfica é uma ferramenta valiosa na manutenção preditiva, permitindo a detecção precoce de problemas em equipamentos e componentes. Ao identificar variações de temperatura e padrões de calor anormais, ela ajuda as indústrias a evitarem falhas inesperadas, reduzir custos com manutenção corretiva e melhorar a eficiência operacional.  

Com sua aplicação em uma variedade de setores, a análise termográfica está se tornando um componente essencial para a gestão de manutenção eficaz. Portanto, considere a integração dessa técnica em sua rotina de manutenção preditiva para garantir a longevidade e o desempenho ideal de seus equipamentos. 

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